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‘Normais’ do Grupo B, Nigéria e Uruguai duelam por vaga na Bahia

20 jun 2013 - 11:31

Redação Em Dia ES

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Quase tão provável quanto o primeiro lugar da Espanha e a última colocação do Taiti no Grupo B da Copa das Confederações é o caráter decisivo do jogo desta quinta-feira entre Uruguai e Nigéria, às 19h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Entre a potente Fúria e os amadores da Oceania, as duas seleções ‘normais’ da chave duelam pela chance de chegarem às semifinais do torneio.

Em caso de vitória, a Nigéria deve garantir a vaga e eliminar o Uruguai, já que a Espanha provavelmente confirmará seu favoritismo contra o Taiti na outra partida do grupo, às 16h, no Maracanã. Mesmo derrotado pela Fúria na estreia, o Uruguai deixa a classificação bem encaminhada se ganhar, já que enfrenta os amadores da Oceania na última rodada e os africanos, os campeões mundiais.

Mistério na Nigéria

Os nigerianos têm consciência que enfrentarão dificuldades maiores do que na estreia, quando golearam o Taiti por 6 a 1. Diante dos campeões sul-americanos, o treinador Stephen Keshi adotou a tática do mistério e não deu pistas sobre a equipe que vai mandar a campo. Mas a expectativa é que a escalação do jogo da última segunda-feira seja mantida.

– Se você é um profissional, sua mentalidade é forte, e vai te carregar até o fim do jogo. Então, quero ter certeza de que meus jogadores estejam em suas posições e apenas focados no jogo – afirmou o técnico.

Na cidade com o maior número de afrodescedentes fora do seu continente, a Nigéria espera agora torcida maior a seu favor na Arena Fonte Nova. Na estreia, os mineiros ‘adotaram’ a seleção do Taiti, e os Águias ouviram até “olé” na troca de passes do adversário.

‘Final’ para o Uruguai

Do lado celeste, a partida também é tratada como uma verdadeira final. E, para vencê-la, o técnico Óscar Tabárez apostou na ousadia. Na última quarta, o comandante confirmou a escalação da equipe com Forlán ao lado de Suárez e Cavani no ataque. O jogador do Internacional, aliás, vai alcançar a marca história de 100 jogos pela seleção.

O treinador não quis revelar o esquema de jogo, mas a tendência é que o Uruguai atue no 3-4-3, variando para o 5-3-2 sem a bola.

– Com base no que vimos dos dois últimos jogos da Nigéria, pelas eliminatórias e a estreia na Copa das Confederações, trata-se de uma seleção ofensiva, veloz e que tem muita técnica individual. Quando eles começam a correr, são muito perigosos, objetivos. Pode ser o jogo da vaga. Será difícil e decisivo para o futuro de cada um na competição. Uma final – frisou.

Em relação à estreia, serão três mudanças: além de Forlán, Álvaro González e Arévalo Rios também vão jogar. Saem Gargano, Diego Pérez e Gáston Ramírez. A Fonte Nova, aliás, trás boas recordações para o Uruguai. Foi no antigo estádio que a seleção conquistou a Copa América de 1983, após empate por 1 a 1 com o Brasil.

– Isso foi há 30 anos. Agora será diferente. Esperamos um jogo muito complicado. Respeitamos a Nigéria, mas queremos vencer para chegar à semifinal – disse Cáceres.

Fonte: Globoesporte.com

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Atualizado: 20/06/2013 11:31

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