A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (19) o inquérito sobre a morte de Bárbara Agostinho Coitinho, 10 anos, que morreu após ser internada no Hospital Geral de Linhares (HGL) com uma infecção intestinal.
O médico que prestou o primeiro atendimento à garota foi indiciado por homicídio doloso. Segundo a Polícia Civil, ele admitiu ter deixado o hospital ainda durante o plantão. Ele não deve ter a prisão preventiva decretada.
Outros dois médicos também foram indiciados por omissão de socorro. Segundo o delegado Fabrício Lucindo, eles foram chamados quando o estado de saúde de Bárbara piorou, mas se negaram a prestar atendimento e a criança acabou morrendo. O inquérito foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público no final da tarde desta terça-feira (19).
Entenda o caso
Bárbara Agostinho Coitinho foi levada pelos pais ao hospital, após apresentar febre e vômito, por volta das 15h do dia 10 de agosto. Ela recebeu os primeiros atendimentos e ficou internada, porém, o quadro clínico piorou e a menina acabou morrendo, por volta das 20h.
O médico que havia feito o atendimento inicial não foi mais encontrado. Ele só apareceu no hospital no dia seguinte. Os pais da menina registraram um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Linhares e um inquérito foi aberto.
O que diz a prefeitura de Linhares
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que o médico Fábio Poton Furieri não compõe o quadro médico do Hospital Geral de Linhares. A secretaria informa ainda que aguarda o comunicado oficial da Polícia Civil acerca das investigações.
Redação Linhares Em Dia