Uma operação conjunta organizada pelo Comandante do Policiamento Ostensivo Especializado (CPO-E), envolvendo equipes da Polícia Militar Ambiental, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 13º BPM, agentes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e Secretaria Estadual da Fazenda do Espírito Santo (Sefaz), foi realizada no último dia (11) na BR 101 Norte, nas proximidades do Posto de Guarda PRF tendo como objetivo combater furto de eucalipto que vinha sendo registrado nas regiões da zona rural dos municípios de São Mateus e Conceição da Barra.
No momento em que a operação estava em andamento, às equipes receberam informações dando conta que em uma área de plantação de eucalipto da empresa Fíbria em Conceição da Barra, estaria ocorrendo corte de madeira com utilização de motosserra por indivíduos da Comunidade Quilombolas, onde a equipe do GAO constatou dois caminhões sendo carregados com a referida madeira.
Com uma equipe de apoio do Idaf, ficou constatado que as duas motosserras utilizadas no corte não estavam registradas e os indivíduos não possuíam nenhuma documentação (nota fiscal) referente a madeira, sendo então lavrado um termo circunstanciado em desfavor do responsável, um homem de 49 anos, que assumiu o compromisso de comparecer na Delegacia de Polícia Civil de Conceição da Barra quando intimado para prestar esclarecimento.
Os agentes do Idaf tomaram às medidas administrativas relativas ao uso irregular de motosserra e pelo corte de aproximadamente 600 árvores de floresta plantada de eucalipto sem autorização do referido órgão, lavrando os autos de infração e apreensão.
Quanto aos caminhões, um com 23 m³ e outro com 10 m³ de madeiras em toros, os agentes lavraram respectivamente os autos de infração e apreensão em desfavor de dois homens de 40 e 48 anos. Toda a madeira apreendida pelo Idaf foi depositada na localidade da Comunidade de Córrego São Domingos em Conceição da Barra, ficando como fiel depositários os respectivos autuados.
Segundo a subtenente Jussara, no norte do Espírito Santo e no extremo sul da Bahia há registros de furto de madeira que até não muito tempo atrás se concentravam em florestas nativas, passaram a ser praticados também em plantações de eucalipto, explorando comunidades pobres na coleta e produção de carvão e serrarias irregulares, agenciadas por uma organização que atua como “legalizadora” do produto do furto.
Redação Linhares Em Dia
Com Informações do Polícia Militar Ambiental/ES
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