Pelo menos metade dos atendimentos em postos de saúde e hospitais foram afetados pela paralisação nacional de profissionais de enfermagem no Espírito Santo. Enfermeiros protestam contra o impasse na aprovação do piso salarial da categoria. A greve foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Enfermeiros (Sindienfermeiros-ES). A paralisação inclui os profissionais municipais, estaduais, da rede privada e das Organizações Sociais da Saúde (OSS).
Durante as interrupções, o atendimento será de 50% do serviço dos enfermeiros. Além disso, se dois enfermeiros aderirem à greve, os dois param: “só vão atender o que é inadiável: urgência e emergência”, destacam. Também foi ressaltado o que está dentro dos 50% dos serviços como: vacinação de menores de 2 anos a 6 anos; vulneráveis; atendimento às gestantes; acolhimento de paciente que esteja se sentindo mal; urgência e emergência.
Coren defende movimento
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado -ES defendeu a paralisação, mas disse que garantias da coletividade devem ser respeitadas
“O Coren-ES defende que com a paralisação, sejam respeitados todos os direitos e garantias fundamentais da coletividade e a manutenção dos serviços de urgência e emergência, assim como os serviços indispensáveis ao atendimento às necessidades inadiáveis da comunidade”
Disse a nota.
Sesa aguarda decisão do STF
A Secretaria da Saúde (Sesa) informou, por meio de nota, que somente poderá se manifestar sobre o tema após o Supremo Tribunal Federal (STF) publicar o extrato da decisão, que norteará as ações relacionadas ao cumprimento dos pisos salariais de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.