*Por Daiane Amaral de Melo
Geralmente, a sociedade traz uma visão superficial do que é autoestima. Frequentemente, acreditam que ela está ligada apenas à aparência física e à aprovação dos outros
Muitas mulheres trazem os conceitos de que “quando eu conseguir emagrecer e tiver o corpo perfeito ninha autoestima vai melhorar”, ou então “eu não sirvo para nada nesse mundo mesmo, não consigo nem comprar um carro igual ao do vizinho”.
Faço um questionamento e peço para que (Repensem Comigo: Então uma pessoa só é capaz de amar-se na mesma medida em que possui um corpo ‘perfeito ou adquire um carro do ano? Bom, alguma coisa precisa estar errada nesse conceito, certo?
Para as mulheres, o assunto é mais complexo do que parece, desde a criação do mundo, as exigências sobre as mulheres é que elas sejam naturalmente bonitas, magras e perfeitas em tudo, principalmente na maternidade, todos esperam que nós sejamos perfeitas, além disso, essa perfeição simplesmente tem que se materializar, não parecer que estamos nos esforçando para isso, tudo deve parecer fácil e sem esforço. Espera-se que sejamos beldades naturais, mães natas, líderes natas, e ainda precisamos pertencer a famílias naturalmente encantadoras.
Porém, sabemos que isso não é possível, a perfeição se olhada de perto não se sustenta. Eu considero que uma mulher que possui autoestima elevada é aquela que aprecia-se por quem ela é, com suas qualidades e defeitos. A é construída de experiencias pessoais, como por exemplo: nossas competências acadêmicas, aparência física, status de relacionamento e apoio familiar. Mas, exatamente por ela ser construída é que podemos melhora-la.
Uma autoestima feminina baixa tem o poder de gerar inseguranças nos relacionamentos, dificuldades na hora de progredir em sua carreira e, até mesmo, gerando ansiedades.
E como aumentar a autoestima?
A autoestima é a junção de 4 fatores autoconceito, autoimagem, autoeficácia e autoreforço. É necessária cuidar diariamente para manter-se bem consigo mesmo. Veja como melhorar em cada aspecto.
Autoconceito: são as crenças que você tem a seu respeito. Pare de se apropriar de rótulos, questione-os, escuta o que as pessoas que te amam dizem ao seu respeito
Autoimagem: É a forma que você se vê fisicamente, é necessário equilíbrio entre o que é possível mudar e o que precisamos aceitar, a melhor forma de trabalhar esse aspecto é praticar autocuidado, faça exercício físico, se alimente, cuida de seu cabelo, cuide de você.
Autoeficácia: É sua capacidade de resolver problemas e sentir que consegue realizar alguma coisa bem. Importante lembrar que ninguém nasce bom em algo, uma maneira de melhorar a autoeficácia é se dedicar a algo, ex. tire meia hora para estudar algo que goste, observe as suas habilidades.
Autoreforço: É a capacidade de reconhecer suas habilidades quando atinge os objetivos, verifique se não foca apenas os aspectos faltantes, foque no seu progresso diário, você pode criar uma lista de coisas que conseguiu realizar hoje que a 02 anos atrás não conseguirias.
Lembre-se que se você não precisa lidar com tudo sozinha, se estiver sentindo que a sua baixa autoestima está te afetado não deixe de buscar uma ajuda de um psicólogo, ele é o profissional da área da saúde que ajudará você a resgatar sua autoestima e ser a melhor versão de si mesma.
Quem é Daiane Amaral de Melo
Psicóloga clínica e hospitalar, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, possuo vasta experiência no atendimento à saúde mental da mulher e no tratamento para Ansiedade, Pânico, Fobias, resgate da autoestima. CRP 16/6980.
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